Evolução territorial da Grécia

Expansão territorial da Grécia moderna (1832-1947).

Este artigo é uma cronologia da evolução territorial da Grécia moderna, listando as mudanças na geografia política do país.

Cronologia

Formação e expansão

A maior parte dos territórios atualmente situados na Grécia foram parte do Império Otomano a partir de meados do século XV. Algumas regiões, como as Ilhas Jônicas ou Mani, no entanto, nunca foram administradas diretamente pelo Império Otomano.

  • Março de 1821: tem inicio uma revolta contra o Império Otomano conduzindo à guerra de independência grega.[1]
  • 7 de maio de 1832: Tratado de Constantinopla, onde a Grécia tornou-se um reino independente cuja linha Arta-Vólos constituiu a fronteira setentrional. O Império Otomano é compensado, no montante de 40 milhões de piastras pela perda do território.
  • 30 de agosto de 1832: Tratado de Londres, confirmando as fronteiras do Reino e estabelecendo o Príncipe Oto da Baviera como monarca.[2]
  • 2 de maio de 1864: Reino Unido transfere o controle da República das Ilhas Jônicas à Grécia com o propósito de sustentar a popularidade do novo Rei Jorge I.[2]
  • 4 de dezembro de 1897: Tratado de Constantinopla finaliza a Guerra Greco-Turca. Creta tornou-se um Estado autônomo.[2]
  • 1881: na sequência do Tratado de Berlim de 1878, a Grécia estabelece sua fronteira ao norte, integrando uma parte da Tessália[1] e de Epiro.
  • 10 de agosto de 1913: Tratado de Bucareste, encerrando a Segunda Guerra Balcânica. A Grécia ocupa o sul do Epiro, a metade sul da Macedônia, Creta e grande parte das ilhas do Mar Egeu (com exceção das ilhas italianas do Dodecaneso , ocupadas pela Itália desde a guerra ítalo-turca de 1911-1912). Estes ganhos duplicaram a área e a população do reino.
  • 27 de novembro de 1919: Tratado de Neuilly, onde a Trácia Ocidental, então sob controle da Bulgária, é atribuída à Grécia.[2]
  • 10 de agosto de 1920: Tratado de Sèvres, atribuindo à Grécia a Esmirna e sua região na Anatólia ocidental, a Trácia Oriental (incluindo Adrianópolis e Gallipoli) e as ilhas de Imbros e de Tênedos.[2] O tratado nunca foi ratificado por todos os seus signatários e, provocando na Turquia um renascimento nacional em torno de Mustafa Kemal, levou à queda do Império Otomano, a proclamação da República da Turquia e a negociação de um novo tratado mais vantajoso para os mesmos.
  • 24 de julho de 1923: Tratado de Lausanne, revisão e anulação do Tratado de Sèvres implementando uma troca de populações entre a Grécia e a Turquia. Um milhão e meio de cristãos na Anatólia e na Trácia Oriental deveriam se assentar na Grécia, enquanto que 500.000 muçulmanos na Macedônia e no Epiro deveriam abandonar a Grécia e se estabelecer na Turquia.

Segunda Guerra Mundial

Ocupação tripartite da Grécia entre 1941 e 1945.

Ver também

Referências

  1. a b c (em francês) Grèce, Le territoire - BiblioMonde.com
  2. a b c d e (em francês) Grèce: histoire de la Grèce moderne - Encyclopédie Larousse
  • v
  • d
  • e
Cronologias das evoluções territoriais de vários países
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  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em francês cujo título é «Évolution territoriale de la Grèce».