Behaviorismo radical

Behaviorismo radical é uma "filosofia da ciência do comportamento" desenvolvida por B. F. Skinner.[1] Refere-se à filosofia por trás da análise do comportamento, e deve ser distinguido do behaviorismo metodológico — que tem uma ênfase intensa em comportamentos observáveis ​​— por sua inclusão de pensamento, sentimento e outros eventos privados na análise da psicologia humana e animal.[2] A pesquisa em análise do comportamento é chamada de análise experimental do comportamento e a aplicação do campo é chamada de análise do comportamento aplicada (ACA),[3][4] que foi originalmente denominada "modificação do comportamento".[5]

Behaviorismo radical como ciência natural

O behaviorismo radical herda do behaviorismo a posição de que a ciência do comportamento é uma ciência natural, a crença de que o comportamento animal pode ser estudado de forma lucrativa e comparado com o comportamento humano, uma forte ênfase no ambiente como causa do comportamento e uma ênfase nas operações envolvidas na modificação do comportamento. O behaviorismo radical não afirma que os organismos são tabula rasa cujo comportamento não é afetado por dotes biológicos ou genéticos.[6] Em vez disso, afirma que os fatores experienciais desempenham um papel importante na determinação do comportamento de muitos organismos complexos, e que o estudo desses assuntos é um importante campo de pesquisa por direito próprio.[7]

Referências

  1. Schneider, Susan M., and Morris, Edward K. (1987). "A History of the Term Radical Behaviorism: From Watson to Skinner". The Behavior Analyst, 10(1), p. 36.
  2. Chiesa, Mecca (1974). Radical Behaviorism: The Philosophy and the Science. Reprinted by Authors Cooperative (1994): Boston, Massachusetts. ISBN 0962331147, ISBN 978-0962331145.
  3. Staats, Finley, Minke, Wolf, 1964, "Reinforcement variables and the control of reading responses"
  4. Staats and Butterfield, 1965, "Treatment of non-reading in a culturally-deprived juvenile delinquent: an application of reinforcement principles"
  5. Krasner and Ullmann, 1965, "Research in behavior modification"
  6. Bryan O. Midgley; Edward K. Morris. «NATURE AND NURTURE IN SKINNER'S BEHAVIORISM». Mexican Journal of Behavior Analysis. 24 – via UNAM 
  7. James M. Johnston; H. S. Pennypacker; Gina Green (2019). Strategies and Tactics of Behavioral Research and Practice. [S.l.]: Routledge. ISBN 9781138641594 

Bibliografia

  • Wyatt, W. Joseph (2001). "Some Myths about Behaviorism That Are Undone in B.F. Skinner's 'The Design of Cultures'". Behavior and Social Issues, (11)1, pp. 28–30.
  • Gaynor, Scott T. (2004). "Skepticism of caricatures: B.F. Skinner turns 100". The Skeptical Inquirer, 28(1), pp. 26–29.
  • Holland, J.G.; Skinner, B.F. (1961). Analysis of behavior. [S.l.]: McGraw-Hill 

Ligações externas

  • Behavior and Social Issues
  • Journal of the Experimental Analysis of Behavior
  • Journal of Applied Behavior Analysis
  • The Behavior Analyst
  • The Psychological Record
  • B.F. Skinner Foundation
Controle de autoridade
  • Portal da filosofia
  • Portal da psicologia