Anta do Monte Abraão
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/02/AntadeMonteAbraao1.jpg/220px-AntadeMonteAbraao1.jpg)
Tipo | |
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Parte de | Antas de Belas (d) |
Estatuto patrimonial | Monumento Nacional (d) ![]() |
Localização | Queluz e Belas ![]() |
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Coordenadas | 38° 46′ 05″ N, 9° 15′ 53″ O ![]() |
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![Mapa](https://maps.wikimedia.org/img/osm-intl,13,38.768182,-9.264746,270x270.png?lang=pt&domain=pt.wikipedia.org&title=Anta_do_Monte_Abra%C3%A3o&revid=63841374&groups=_c6411e7d36a28608e4d1ac4bcf74dc3e8ec5ccfa)
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A Anta do Monte Abraão foi um dólmen megalítico localizado na freguesia de Queluz e Belas, no município de Sintra, Distrito de Lisboa, Portugal.
Este dólmen foi identificado pela primeira vez, em 1876, por Carlos Ribeiro, que realizou escavações até 1878 e publicou os resultados da sua investigação em 1880. As escavações sugerem que serviu como tumba para cerca de 80 indivíduos e que remonta desde o meio até ao fim do período neolítico (4000-2500 a.C). A Anta do Monte Abraão e a vizinha Anta da Pedra dos Mouros (também conhecida como Anta do Senhor da Serra) e Anta da Estria são coletivamente conhecidas como Antas de Belas.[1][2][3]
A Anta do Monte Abraão está classificada como Monumento Nacional desde 1910.[4]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/8d/Anta_Monte_Abraao_Ribeiro_Plan_Sketch.png/220px-Anta_Monte_Abraao_Ribeiro_Plan_Sketch.png)
Descrição
A câmara funerária da Anta do Monte Abraão tinha uma orientação leste-oeste. Tinha pelo menos seis pedras de suporte de calcário ou ortostatos na vertical e três deles foram encontrados in situ por Ribeiro. A câmara poligonal tinha diâmetro de 3,6 metros, aproximada por corredor de 8 m com 2 m de largura. Trabalhos posteriores de Vergílio Correia Pinto da Fonseca identificaram desenhos limitados em algumas pedras. Apesar da destruição da tumba, as escavações renderam inúmeras descobertas, incluindo machados de pedra, ferramentas e lâminas de pederneira, pontas de flecha de pederneira, cabeças de paus, cerâmicas de cerâmica, vasos de argila e objetos de adorno. Esses estão expostos no Museu Geológico Português, em Lisboa.[3][5][6]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e5/Anta_Monte_Abraao_Ribeiro_Drawings.png/220px-Anta_Monte_Abraao_Ribeiro_Drawings.png)
Além da visita de Pinto da Fonseca, as descobertas de Ribeiro atraíram pouco interesse no dólmen até a década de 1960, quando os arqueólogos ficaram preocupados com a possível destruição das Antas de Belas como resultado da expansão urbana e da construção de rodovias. Além disso, a Anta do Monte Abrão foi ameaçada pela atividade de uma pedreira localizada nas proximidades. A condição atual das pedras é ruim e grafites extensos são visíveis.[7]
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4a/Commons-logo.svg/22px-Commons-logo.svg.png)
Referências
- ↑ «Semana da História: A Anta do Monte Abraão». Academia do Saber
- ↑ «Antas de Belas». Patrimonio Cultural
- ↑ a b «Carlos Ribeiro (1813-1882) e as antas de Belas: um contributo para a História da Ciência em Portugal no século XIX». ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS
- ↑ Ficha na base de dados da DGPC
- ↑ «Anta de Monte Abraão». Sistema de Informação para o Património Arquitetónico: SIPA
- ↑ «Anta do Monte Abraão». The Megalithic Portal
- ↑ «Memórias das Pedras Talhas». Blogspot